Desde dezembro, o Sindmar tem realizado reuniões por teleconferência para debater com os seus representados e as suas representadas do offshore a condução das negociações do acordo coletivo de trabalho – ACT da categoria e para consultá-los sobre a sua disposição para lutar coletivamente.
A exemplo dos marítimos da Bram – que celebraram um acordo justo, que passa a ser a referência para o setor, sem perdas e com as devidas correções e manutenção de cláusulas anteriores – os companheiros da Bravante procuraram a representação sindical para se mobilizar em busca de regularização da relação de trabalho.
Marítimos de 10 das 11 embarcações da Bravante manifestaram disposição para lutar por um ACT justo e 96,5% dos que se posicionaram, solicitaram ao Sindmar a convocação de uma assembleia para decidirem sobre o início do estado de greve.
Em mensagem circular, o Sindmar ressalta que todas as etapas do processo de mobilização realizadas até o momento seguiram os prazos e exigências legais para garantir o direito de greve expresso na Constituição Federal e na Lei de Greve 7.783/1989 e assim continuarão.
O Sindicato destaca, ainda, que o posicionamento dos oficiais e dos eletricistas da Bravante reflete a falta de esperanças em uma solução administrativa para o ACT após quatro anos de tentativas de negociações e por isso desejam exercer o seu direito à greve contra o desrespeito dos armadores em suas relações laborais.
Acesse a mensagem circular na íntegra.