Nesta segunda-feira (19), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o plano da Petrobras para a realização de simulado em águas profundas no Amapá.
De acordo com o parecer, o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), apresentado pela empresa como parte do Plano de Emergência Individual (PEI) para a atividade de pesquisa marítima no Bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, atende aos requisitos técnicos exigidos.
Conforme destacado pelo órgão do governo, o PPAF “está apto para a próxima etapa: a realização de vistorias e simulações de resgate de animais da fauna oleada, que testarão, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo”, diz a nota do Ibama.
Para o presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Augusto Müller, a atuação da Petrobras na Margem Equatorial – área localizada entre o Amapá e o Rio Grande do Norte –, além de reforçar a soberania do Brasil no setor, vai impactar positivamente a economia.
“Há estimativas significativas sobre a arrecadação com a produção de petróleo na Margem Equatorial, que pode gerar até R$ 1 trilhão para o País. A atividade, certamente, vai gerar postos de trabalho em diversas frentes”, disse Müller.
O dirigente sindical destaca que, com a expectativa de uma movimentação expressiva, é importante que as autoridades lembrem de assegurar recursos para uma transição energética justa na Marinha Mercante brasileira, a fim de garantir treinamento para toda a gente do mar no processo de adoção de novas tecnologias.
“O petróleo será necessário para a sociedade por algumas décadas, ainda, e os recursos gerados serão imprescindíveis para financiar uma transição justa durante a adoção de combustíveis mais sustentáveis no setor”, conclui.
Acesse a resolução do Ibama na íntegra.
