Nesta quarta-feira (15), o Sindmar solicitou à Petrobras melhorias no Porto de Imbetiba, em Macaé, no que diz respeito à recepção e check-in de marítimos para embarque nos navios atracados em seu terminal.
Em ofício enviado à empresa, a representação sindical relaciona problemas existentes e condições que necessitam de melhoria na base de apoio offshore da empresa, como grandes filas formadas do lado de fora da sala de espera em que os marítimos aguardam a sua vez de passarem pelo Raio-X, ficando expostos às intempéries, além do longo tempo de espera.
No documento, o Sindmar cita os problemas que têm sido reportados pelos marítimos e sugere ações para melhorar o atendimento, conforme podemos ver a seguir:
Problemas relatados:
1. Falta de condições adequadas para atender os tripulantes no momento do embarque, com insuficiência de espaço e infraestrutura para um atendimento eficiente, rápido e digno.
2. Sala de espera subdimensionada, não comportando o número de pessoas que precisam aguardar o embarque. Frequentemente, os tripulantes são obrigados a esperar em pé, o que agrava a situação, principalmente em horários de pico.
3. Exposição dos tripulantes às condições climáticas, como sol forte e chuva, durante o período em que aguardam na fila de espera para check-in no embarque, situação em que transportam suas malas com roupas e objetos pessoais necessários para o período embarcado.
4. Excesso de burocracia no controle de acesso, o que tem gerado longos períodos de espera e transtornos para os tripulantes, retardando o processo de embarque e causando desconforto e insegurança.
5. Restrição de acesso à terra quando a embarcação está atracada no píer do Porto de Imbetiba. Esta limitação contraria as recomendações da Convenção do Trabalho Marítimo da OIT (MLC) e causa retenção injustificada aos tripulantes.
Ações sugeridas pelo Sindmar:
* A ampliação e adequação da sala de espera para comportar adequadamente o número de pessoas, garantindo conforto e segurança.
* A construção de estruturas de cobertura adequadas para proteger os tripulantes das intempéries durante o período de espera.
* A simplificação ou revisão dos processos de controle de acesso, sem prejuízo da segurança, tornando-os mais ágeis e sem demoras para os tripulantes que acessam as embarcações.
* A revisão das políticas de acesso à terra para garantir maior flexibilidade e condições adequadas para os tripulantes, principalmente quando as embarcações estão atracadas, garantido o direito de “shore-leave” previsto na legislação.