O Sindmar promoveu, entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, uma série de visitas com grupos de alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) e de praticantes da Transpetro à sua sede, localizada no Centro do Rio de Janeiro.
A programação, realizada com o apoio da Diretoria de Educação e Formação Profissional do Sindicato, tem por objetivo aproximá-los dos profissionais da entidade sindical, divulgar informações sobre o mercado de trabalho e valorizar os marítimos brasileiros.
Em cada encontro, a representação sindical marítima apresentou um histórico dos avanços conquistados ao longo dos anos com muita luta e união das diversas categorias que se dedicam à Marinha Mercante no Brasil.
Em seus relatos, o presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Müller, traçou uma linha do tempo para demonstrar aos grupos o quão árdua foi a luta de toda a gente do mar em nosso País, que chegava a ficar até dois anos embarcada para ter direito a um mês desembarcado em férias.
“No final dos anos 1970, os marítimos fizeram importantes greves. Começamos a ter o regime de embarque e repouso 6×1, 4×2, depois o 3×1. E continuamos nessa busca por uma condição laboral melhor. Na década de 2020, conseguimos, em todas as empresas com acordos assinados, a escala 1×1”, observou Müller, ao destacar que 96% dos postos de trabalho de oficiais e de eletricistas no Brasil ocorrem sob as regras de acordos coletivos de trabalho (ACT).
Após as reuniões que abordaram a importância dos marítimos para o desenvolvimento do País e para a luta incansável do Sindmar pela valorização de oficiais e de eletricistas em suas relações de trabalho, os jovens visitaram outros ambientes do Sindicato, como a sala na qual ocorrem negociações de ACT. Eles conheceram, ainda, a sede da Fundação Gente do Mar (FGMar).
Em todas as visitas, alunos e praticantes puderam percorrer os simuladores do Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da FGMar, além de acompanhar exercícios em um dos simuladores de passadiço e vivenciar situações como se estivessem embarcados.
De acordo com o praticante Artur Figueiró, a visita proporcionada pelo Sindmar representa um primeiro passo na carreira de todos os jovens que fizeram parte dos grupos recepcionados pela entidade sindical.
“Essa visita foi totalmente engrandecedora para a gente. Foi ótimo conhecer e ter a noção de que a Transpetro nasceu dessa luta [da mobilização dos marítimos em prol da criação de uma empresa pública de navegação], observou Figueiró.
O jovem praticante ressaltou, ainda, a importância de o Brasil poder contar com um lugar dedicado à qualificação profissional marítima com a infraestrutura encontrada no CSA.
“Superou totalmente as expectativas. É muito boa a estrutura. Gostei de saber, principalmente, que mais de 30 projetos de desenvolvimento de áreas e terminais portuários foram feitos nos simuladores”, avaliou.
Além de Carlos Müller (Primeiro-presidente do Sindmar), outros diretores do Sindicato recepcionaram os alunos da EFOMM e os praticantes da Transpetro. Entre eles estão José Válido (Segundo-presidente), José Serra (Diretor de Educação), Nilson Lima (Diretor financeiro), Odilon Braga (Diretor-secretário) e Marco Aurélio Lucas (Diretor-procurador). O coordenador da FGMar, Mario Calixto, também acompanhou os grupos nas visitas ao CSA.
Ao todo, o Sindmar recepcionou quatro grupos de jovens marítimos. Veja nas imagens abaixo: