 SAPURA
 SAPURA
Em dezembro passado, a Sapura Navegação Marítima S/A – joint venture entre a Seadrill e a Sapura Energy – criou enormes dificuldades para a visita da Delegada do SINDMAR em Vitória (ES), Lorena Silva, ao navio Sapura Jade. Atitude lamentável, cujo objetivo foi tentar encobrir o descumprimento da RN 6. A dirigente sindical não se deu por vencida e, ao adentrar outra embarcação da empresa, o Sapura Diamante, descobriu o motivo do comportamento antissindical: a empresa não havia contratado Oficiais brasileiros para operar o navio. A denúncia dos Marítimos foi imediatamente relatada a auditores do Ministério do Trabalho.
Arbitrariedades desse tipo vêm sendo cometidas pela Sapura, sem cerimônia. Ainda em dezembro, a Delegada esteve no Sapura Topázio e, ao solicitar a lista de tripulantes ao gerente de frota para simples verificação, teve o pedido negado. “A embarcação está operando no Brasil há três anos e também não vem cumprindo a RN 6”, apurou Lorena Silva. No final de 2016, a Delegada já havia denunciado a empresa pela mesma conduta praticada no Sapura Ônix. Atitudes como a da Sapura e de outras empresas que atuam a serviço da Petrobras, já denunciadas pelo SINDMAR, visam restringir o emprego de brasileiros no Offshore e causam degradação das relações de trabalho, devendo ser combatidas por todos que compreendem que a Marinha Mercante precisa ser tratada como um setor estratégico para os interesses de nosso país.
 STAR SHIP
 STAR SHIP
Após denúncia do Delegado Regional do SINDMAR em Fortaleza (CE), Rinaldo Medeiros, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará – SRTE/CE notificou a Star Ship Agência Marítima, em 18 de dezembro de 2017, por descumprimento da RN 6 no petroleiro MR Pat Brown. O navio, afretado à Petrobras, é um velho conhecido da Representação Sindical. Apelidado de “fujão”, por tentar se esquivar da fiscalização das autoridades, vinha operando sem tripulantes brasileiros a bordo há mais de um ano. Desta vez, foi autuado em flagrante e está respondendo pelo desrespeito à legislação brasileira. A ação conjunta do SINDMAR com a SRTE resultou na abertura de seis vagas para Oficiais brasileiros. A denúncia às autoridades locais somente foi possível graças à colaboração dos Marítimos que atuam em atividades afins e mantiveram o SINDMAR informado.
Vale a pena denunciar
O SINDMAR vem atuando não só para combater baixas condições de trabalho e de segurança a bordo, mas também para denunciar às autoridades os navios que não cumprem a legislação nacional, como a RN 6 – antiga RN 72 – resolução normativa que exige percentual de Marítimos brasileiros em embarcações estrangeiras que operem em território nacional por período superior a 90 dias. Visitar os navios, conversar com os Marítimos e ouvir os seus relatos sobre as condições de trabalho enfrentadas são funções da Representação Sindical. Há armadores que agem como verdadeiros piratas, buscando fórmulas criativas na tentativa de burlar a legislação nacional. Todos podem e devem denunciar! Não apenas os Marítimos que se encontram embarcados nos navios, mas também inspetores de carga, capitães de manobra, agentes portuários, práticos, assessores náuticos, vistoriadores e demais profissionais envolvidos com a atividade portuária e aquaviária. Informe ao SINDMAR sobre os navios piratas. Colabore na defesa de nossos postos de trabalho!


